Da Veja – O feriado do Dia do Trabalhador deste domingo, 1º de maio, registrou manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversas cidades brasileiras. Mas apesar das convocações e da presença de ambos, os atos tiveram presença do público abaixo do esperado.
São Paulo registrou atos a favor de Bolsonaro e Lula separados por pouco mais de 3 km. O presidente participou por meio de vídeo na manifestação pró-governo na Avenida Paulista, enquanto o petista fez um inflamado discurso na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu.
Mais cedo, Bolsonaro passou rapidamente pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para cumprimentar centenas de apoiadores. Imagens aéreas mostraram que todos os atos tiveram público mais baixo do que o habitual. A Polícia Militar não divulgou estimativas de público até o momento.
Bolsonaro preferiu não discursar durante o ato em Brasília, que continha mensagens contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e de apoio ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que recebeu indulto presidencial depois de ser condenado a oito anos e nove meses de prisão STF por envolvimento nos atos antidemocráticos.
Bolsonaro ainda participou virtualmente do ato de apoiadores na Avenida Paulista. Entrando em vídeo ao vivo direto do Palácio do Alvorada, Bolsonaro falou em “lealdade” aos seguidores, prometeu que irá com eles “onde estiverem” , mencionou a “liberdade” e a associação de seu governo com “Deus e a família”.
Daniel Silveira, por sua vez, participou dos atos a favor de Bolsonaro na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Em um carro de som, o deputado disse que o Brasil “tem presos políticos” e”age como uma ditadura”.