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Atraso no Orçamento 2025 trava reajuste, 13º do INSS e outros

Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

 

O atraso na votação do Orçamento de 2025 trava benefícios, como o reajuste salarial de servidores públicos federais e o adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, ameaça programas de ministérios, como o Auxílio Gás, e prejudica a execução de novas obras.

 

Isso ocorre porque, sem a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA), o Orçamento do ano é executado de forma limitada, com o Poder Executivo autorizado a realizar apenas gastos essenciais ou obrigatórios.

 

Como a Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) — que serve de base para a LOA — foi aprovada, o Executivo começou o ano usando a liberação mensal de 1/12 (um 12 avos ou um duodécimo) do valor previsto para o custeio da máquina pública.

 

Como vem sendo mostrado pelo Metrópoles, os deputados federais e senadores deixaram para votar a peça orçamentária deste ano apenas depois do Carnaval.

 

A votação na Comissão Mista de Orçamento (CMO) estava prevista para essa terça-feira (11/3), mas sofreu novo adiamento e agora está prevista para a quarta-feira da próxima semana (19/3), com leitura do relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA) no dia anterior, terça-feira (18/3).

 

Depois de passar pela CMO, o projeto ainda precisa ser submetido a uma votação em sessão conjunta do Congresso Nacional, que deverá ocorrer na quinta-feira (20/3).

 

Um dos fatores que levaram ao atraso na votação da peça orçamentária, que deveria ter ocorrido até dezembro de 2024, foi o bloqueio das emendas parlamentares. Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou plano de trabalho apresentado pelo Executivo e Legislativo para execução das emendas.

 

Transparência, rastreabilidade e unificação das informações foram as principais promessas do governo e do Congresso em troca da liberação dos pagamentos.

 

Esta, porém, não é a primeira vez em que o Congresso atrasou a definição sobre as receitas e despesas da União. Desde a Constituição de 1988, em pelo menos 11 situações o Projeto de Lei Orçamentária só recebeu o aval de deputados e senadores após dezembro.

 

O maior atraso ocorreu em 1994, quando o Orçamento acabou sendo votado apenas em outubro, depois de mais de um ano de tramitação e a menos de três meses do fim do exercício.

 

Com informações do Metrópoles

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A AUTORA

Editora do Blog da Renata, a jornalista Renata Gondim tem atuação de mais de vinte anos na cobertura política de Pernambuco e hoje é uma das principais vozes femininas e produtora de conteúdo na área, destacando-se por sua atuação nas redes sociais. Foi correspondente em Brasília (DF) pela Agência Nordeste, na cobertura dos fatos do Congresso Nacional, e repórter Sênior de Política e colunista interina no jornal Folha de Pernambuco. É comentarista política da Rádio Tamandaré 890 AM, no quadro Provérbios da Política, com participações especiais como convidada também em outras emissoras do Estado e pela TV Nova Nordeste.

 

No segmento da assessoria governamental, foi Secretária de Comunicação e Relações Institucionais da Prefeitura de São Lourenço da Mata (2008-2014), na Região Metropolitana do Recife (RMR); e assessora de comunicação da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI). Possui especialização em Marketing Eleitoral.

 

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A AUTORA

Renata Gondim é jornalista desde 2004. Foi repórter da editoria de Política da Folha de Pernambuco e colunista interina da Folha Política. Em Brasília, foi correspondente da Agência Nordeste no Congresso Nacional. Nos últimos anos, dedicou-se à assessoria de comunicação governamental. De volta à cobertura jornalística e aos bastidores da informação, agora com um blog autoral, assume a missão de combater as fake news e a manipulação de conteúdo, trazendo para você os principais fatos da política e temas de interesse da sociedade pernambucana.

 

Contato: renata@blogdarenata.com.br

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