Por Renata Gondim – O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) virou uma novela à parte nestas eleições. Com as mudanças de comando na nacional da legenda movidas por ações judiciais, o diretório estadual também sofreu impactos.
Passou do comando do ex-deputado Bruno Rodrigues para o advogado André Azevêdo, ligado ao deputado federal Sebastião Oliveira (Avante), e em menos de 24 horas voltou para Bruno.
Nesse meio tempo, duas atas de convenção foram protocoladas pelos dois órgãos provisórios: uma por parte de Bruno, que apoia a Frente Popular de Danilo Cabral; e outra por parte do novo grupo, que apoia Marília Arraes (Solidariedade), na qual Sebastião é candidato a vice-governador.
Na noite de ontem, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) se pronunciou afirmando que a decisão sobre quem deve assumir os cargos de diretoria da legenda cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Em razão dessa disputa, o partido protocolou no TRE duas atas de convenções organizadas por dois órgãos provisórios distintos. O Tribunal avaliará qual das duas atas será validada para as Eleições 2022 até 12 de setembro, data limite para julgamento dos registros de candidaturas.
Por fim, o TRE esclareceu que, até a decisão final do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE), o PROS permanece sob o comando de Bruno Rodrigues.