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Gasolina e planos de saúde puxam inflação de 2024 para cima

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

 

As altas nos preços da gasolina e dos planos de saúde exerceram o maior impacto sobre a inflação de 2024, que fechou o ano em 4,83% — 0,33 acima do teto da meta inflacionária, que era de 4,5%.

 

Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial do país —, divulgado nesta sexta-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Dos 377 subitens considerados no cálculo do IPCA, a gasolina exerceu o maior impacto (0,48 ponto percentual) sobre a inflação de 2024, acumulando alta de 9,71% no ano passado.

 

Confira a variação mensal da gasolina:

 

Janeiro: -0,31%
Fevereiro: 2,93%
Março: 0,21%
Abril: 1,50%
Maio: 0,45%
Junho: 0,64%
Julho: 3,15%
Agosto: 0,67%
Setembro: -0,12%
Outubro: -0,13%
Novembro: -0,16%
Dezembro: 0,54%

O segundo subitem que mais impactou o resultado da inflação de 2024 é o plano de saúde, que subiu 7,87% em 12 meses e contribuiu com 0,31 ponto percentual.

 

Também estão entre as maiores variações a refeição fora do domicílio, com alta de 5,70% em 2024 (com impacto de 0,20 ponto percentual); e o café moído, com alta de 39,60% no ano passado (com impacto de 0,15 ponto percentual).

 

Por outro lado, subitens com preços mais voláteis ajudaram a puxar o IPCA do ano para baixo. As passagens aéreas acumularam queda de 22,20% no ano passado, com impacto de -0,21 ponto percentual na inflação de 2024.

 

Além disso, o tomate e a cebola fecharam o ano acumulando queda de preços (-25,86% e -35,31%, respectivamente) e ambos tiveram o mesmo impacto (-0,07 ponto percentual) sobre a inflação de 2024.

 

Estouro da meta

Os preços de bens e serviços do país avançaram 0,52% em dezembro — o que representa uma alta de 0,13 ponto percentual em comparação a novembro (0,39%). O Brasil tem inflação acumulada de 4,83%, confirmando o estouro da meta em 2024.

 

Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial do país —, divulgado nesta sexta pelo IBGE.

 

O que é IPCA:

 

Refletindo o custo de vida e o poder de compra do cidadão brasileiro, o IPCA é calculado desde 1979 pelo IBGE.
O IPCA é considerado o termômetro oficial da inflação no país e é usado pelo Banco Central para ajustes na taxa de juros, a Selic.
Ele mede a variação mensal dos preços na cesta de vários produtos e serviços, comparando-os com o mês anterior. A diferença entre os dois itens da equação representa a inflação do mês observado.
O IPCA tem por meta pesquisar dados nas cidades, de forma a englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas no país.
O índice pesquisa preços de categorias como transporte, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, comunicação, vestuário, artigos de residência, entre outros.

 

Com informações do Metrópoles

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A AUTORA

Renata Gondim é jornalista desde 2004. Foi repórter da editoria de Política da Folha de Pernambuco e colunista interina da Folha Política. Em Brasília, foi correspondente da Agência Nordeste no Congresso Nacional. Nos últimos anos, dedicou-se à assessoria de comunicação governamental. De volta à cobertura jornalística e aos bastidores da informação, agora com um blog autoral, assume a missão de combater as fake news e a manipulação de conteúdo, trazendo para você os principais fatos da política e temas de interesse da sociedade pernambucana.

 

Contato: renata@blogdarenata.com.br

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Renata Gondim é jornalista desde 2004. Foi repórter da editoria de Política da Folha de Pernambuco e colunista interina da Folha Política. Em Brasília, foi correspondente da Agência Nordeste no Congresso Nacional. Nos últimos anos, dedicou-se à assessoria de comunicação governamental. De volta à cobertura jornalística e aos bastidores da informação, agora com um blog autoral, assume a missão de combater as fake news e a manipulação de conteúdo, trazendo para você os principais fatos da política e temas de interesse da sociedade pernambucana.

 

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