O pastor Silas Malafaia, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), culpou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pelo tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.
Trump, tarifas, Brasil e Bolsonaro
- Trump tem ameaçado o mundo com a imposição de tarifas comerciais, desde o início do mandato, e tem dado atenção especial ao grupo do Brics e ao Brasil.
- O presidente norte-americano chegou a ameaçar taxas de 100% aos países-membros do bloco que não se curvarem aos “interesses comerciais dos EUA”.
- Após sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre exportações brasileiras.
- Nessa quarta-feira (9/7), o líder norte-americano alegou que o Brasil não está “sendo bom” para os EUA.
Segundo Malafaia, o “desgoverno Lula” demonstra incapacidade em firmar acordos e manter boas relações internacionais, além de acusar Moraes de “rasgar a Constituição”.
“Essa vergonha dessa farsa de pura perseguição política a Bolsonaro. A coisa vai piorar. Eu tenho dito: o mundo está de olho no que está acontecendo no Brasil. Acabou essa conversa de um assunto pertencer só a uma nação. A coisa é séria e grave”, declarou o pastor.
Malafaia também criticou os impostos criados na atual gestão do petista e o estilo de vida do presidente e da primeira-dama, Janja.
“A casa vai cair. Desde que Lula é presidente, foram criados mais de 20 impostos. Tentou aumentar o IOF que atinge todo mundo, inclusive os podre, e vem nessa conversa fiada. Janja, agora, nos Brics, foi no shopping mais caro do Brasil fazer compras, o shopping Leblon. Lula fica hospedado em hotéis com diárias de R$ 65 mil. É esse aí o pai dos pobres?”, disparou.
Tarifaço
As críticas fazem referência à decisão de Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida foi anunciada em uma carta enviada a Lula, que, por sua vez, foi devolvida pelo governo brasileiro por ser considerada “ofensiva e inaceitável”.
Em resposta, Lula afirmou nas redes sociais que recorrerá à Lei da Reciprocidade Econômica, sancionada por ele em 14 de abril. O projeto havia sido aprovado por unanimidade no Congresso.
“Qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da lei brasileira de reciprocidade econômica. A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo”, escreveu o presidente no X.
Com informações do Matrópoles
