Por Renata Gondim – “Se não é bolsonarista assumido é enrustido”, foi assim que a candidata do Solidariedade ao Governo do Estado, Marília Arraes (Solidariedade), definiu as forças políticas que estão subindo ao palanque da sua adversária, Raquel Lyra (PSDB). Marília afirmou que o cenário político deste segundo turno está pautado em um “alinhamento de forças” e voltou a dizer que é preciso ter lado diante da “ameaça à democracia brasileira”.
“Estamos vivenciando um alinhamento de forças em Pernambuco, o alinhamento das forças mais conservadoras e que estão alinhadas à Boslonaro, e das forças mais progressistas que estão alinhadas ao presidente Lula. Esse alinhamento acontece sem esforço, vai acontecendo, como acontece em todo o Brasil e que é inevitável. E as forças mais conservadoras foram apoiar a minha adversária”, destacou ela, durante sabatina Rádio Folha.
Sobre o apoio do PSB à sua candidatura, ela disse que “está claro
para Pernambuco” que sua chapa é de oposição ao Governo Paulo Câmara. “O PSB quando declarou apoio sabia disso, o PT também”, disse ela, reforçando que a adesão mira a esfera nacional, para garantir a eleição do presidente Lula (PT).
“Qualquer divergência é menor do que a ameaça à democracia. O ruim é estar junto com quem quer eleger Bolsonaro. Se está todo mundo defendendo Lula, a gente tem que se unir”, afirmou ela, quando questionada sobre subir em um palanque ao lado de forças políticas do atual governo.