Por Renata Gondim – A deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) foi a primeira entrevistada da rodada de sabatina dos pré-candidatos ao Governo de Pernambuco, promovida pelo UOL e a Folha de São Paulo, nesta segunda-feira. Despontando na liderança das primeiras pesquisas de intenção de voto, ela disse que não baseia sua pré-campanha em números, mas que também não cogita a hipótese de não participar de um eventual segundo turno. Questionada se aceitaria o apoio dos adversários do campo da oposição, a exemplo de Raquel Lyra, Anderson Ferreira e Miguel Coelho, Marília enfatizou que todo apoio é bem vindo, desde que possua alinhamento com a política nacional de apoio ao ex-presidente Lula (PT).
“Num momento de pré-campanha, estamos focados na ampliação dos apoios e de alianças. Apoio não se rejeita, é importante que a gente receba, mas sempre priorizando o nosso projeto alinhado ao presidente Lula. Nossa (dela e de Lula) visão de sociedade é parecida. Quem concordar com esses planos e quiser nos apoiar, será bem vindo”, disse a pré-candidata, que voltou a enfatizar que seu apoio a Lula não passa por questões partidárias, e sim pessoais.“Quem se coloca como inimigo e persegue é o PSB em Pernambuco… Na campanha passada, todas as mazelas era do PT, como se PT fosse uma turma de gângsteres”, lembrou.
Sobre a ampliação de sua base de aliada e o andamento das negociações junto ao PP e ao Avante, Marília preferiu não fazer confirmações sobre posicionamentos futuros. Todavia, disse que aguarda a adesão de novos partidos. “O apoio do PSD foi importante, mostrou nosso poder de diálogo e articulação. Então a gente mostra que projeto é amplo, assim como fez Arraes durante toda a sua vida. Estamos tendo outras conversas, sejam com partidos de oposição, sejam com outros que ainda integram a Frente Popular, e eu tenho confiança de que a gente vai formar uma frente ampla por Pernambuco.Agora, quem vai compor, vamos aguardar a cena dos próximos capítulos”,brincou ela.