G1– A participação feminina entre os candidatos neste ano é a maior das últimas três eleições gerais. São 9.353 candidatas, 33,27% do total. Eram 9.221 em 2018 (31,6%) e 8.139 em 2014 (30,99%).
Em relação a 2018, o número de candidatas indígenas cresceu 67,35%, passando de 49 para 82. Já em relação a 2014, a alta é de 182,76% (foram 29 naquele ano). Ou seja, quase o triplo.
Já o número de candidatas autodeclaradas pretas passou de 835 em 2014 para 1.238 em 2018 e para 1.696 em 2022, uma elevação de 103,11% em relação a 2014 e de 37% em relação a 2018. Nesta eleição, 18,13% das candidaturas femininas serão de mulheres autodeclaradas pretas e 0,88%, de mulheres autodeclaradas indígenas.
O aumento também ocorre, mas com menor intensidade, nas candidaturas masculinas de ambos grupos, com uma alta de 39,9% em relação a 2014 nos candidatos pretos (em relação a 2018, a alta é de 15,48%). Já em relação aos candidatos indígenas, a alta é de 62,5% em relação a 2014 (com 7,06% em relação a 2018)