
Apesar da nova direção do Banco Central (BC), que desde janeiro é presidido por Gabriel Galípolo, o governo Lula (PT) segue em uma queda de braço com o órgão. Indicado pelo presidente da República, Galípolo assumiu o comando do BC em um momento de alta de juros e sucedendo Roberto Campos Neto, que havia sido indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e era acusado por petistas de querer “sabotar” o governo atual.
Membros do governo seguem ressoando críticas de setores produtivos, como a indústria e o comércio, que argumentam que o aumento dos juros prejudica o crescimento econômico, a geração de empregos e os investimentos.
Depois da elevação de um ponto percentual na Selic em janeiro, levando a taxa para 13,25% ao ano, é esperado mais um aumento da mesma magnitude na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 18 e 19 de março.
Para impulsionar o crescimento econômico em 2025 e manter a economia aquecida, o governo anunciou nos últimos dias um “pacote de bondades”. Entrarem nesse combo a liberação do FGTS para quem optou pelo saque-aniversário e foi demitido nos últimos cinco anos, medidas para baratear o preço dos alimentos e o crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada, que deverá ser formalmente anunciado nos próximos dias.
Com informações do Metrópoles