Por Renata Gondim – Entra gestão, sai gestão, e problemas de saneamento e infraestrutura na Região Metropolitana e no Interior do Estado continuam os mesmos. Em ano eleitoral, como este, eles fazem parte dos discursos de todos os candidatos, de vereador à governador. Mas a verdade é que muito pouco ou quase nada é feito de maneira efetiva para solucioná-los.
As obras realizadas pelas gestões, em sua maioria, são de caráter paliativo, como assim acontece nos morros e encostas, ou meramente de limpeza de canais e galerias, que logo voltam a entupir pelo acúmulo de lixo ou por não possuírem o sistema adequado de escoamento. É a população quem paga a conta a cada pequena chuva que cai na região.
Em dias como hoje, nem sem fala. Em Recife, foram mais de 130mm de chuva nas últimas 12 horas, segundo o prefeito João Campos. Em Olinda, estima-se que foram 200mm. Uma situação pouco comum, é verdade, mas que muda muito pouco a imagem que vemos constantemente, de ruas e casas alagadas ao menor nível de chuva que seja.
Ou seja, vivenciamos hoje um dos principais desafios que o futuro governador (a) do Estado deverá tomar para si nos próximos quatro anos. Esperamos ansiosos por programas de governo que atendam à essas demandas e que, sobretudo, sejam cumpridos.