Do G1 – Após passar o ano de 2024 sem aumento, os servidores do Executivo poderão contar com os reajustes, além de reestruturações de carreiras, aprovadas ou em discussões no âmbito das Mesas Específicas e Temporárias de Negociação. A informação consta na proposta de Orçamento 2025, enviada na sexta-feira (30) ao Congresso Nacional.
Em 2023, o Orçamento aprovado pelo Congresso reservou R$ 11,6 bilhões para o reajuste dos servidores. Isso permitiu que o Planalto firmasse acordo com os servidores, naquele ano, para um reajuste salarial de 9% — formalizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O acordo também contemplou um aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação. O tíquete passou de R$ 458 para R$ 658 mensais, naquele momento.
Em abril deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que não havia espaço para reajustes em 2024, pois o orçamento estaria “fechado”. Entretanto, foi concedido um aumento de 52% o auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, para R$ 1 mil. Também em abril, a ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que os servidores não terão perda inflacionária durante o governo Lula. Mas, acrescentou que a atual gestão não teria “facilidade de recuperar perdas de governo anterior por falta de qualquer reajuste de servidores naquele momento”.
Após a mudança das metas fiscais de 2025 e de 2026, que ampliou o espaço para despesas nos próximos anos, a equipe econômica começou a negociar reajustes por carreiras. Foram fechados, até esta semana, 43 acordos no âmbito das mesas de negociação específicas pelo Ministério da Gestão.Os acordos contemplam aumentos salariais para os servidores em 2025 e 2026, com diferentes índices de correção.