A PF (Polícia Federal) apreendeu com o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) um dossiê com informações do caso das “rachadinhas” do senador Flávio Bolsonaro. As investigações indicam que documento foi produzido 1 mês antes de ser indicado à diretor-geral da corporação.
O então chefe da Abin teria produzido o documento chamado “Bom dia Presidente” em março de 2020. Ele foi indicado para ser diretor-geral da corporação em abril do mesmo ano. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre Moraes barrou a nomeação.
Segundo a investigação da PF, Ramagem alimentou o dossiê sobre Flávio até março de 2021. O objetivo do documento era de buscar provas que auditores da Receita Federal teriam acessado dados do filho 01 de Bolsonaro ilegalmente.
Em depoimento à PF, Ramagem disse que fornecia documentos sobre diversos temas ao ex-presidente, mas não se recordava do material encontrado pelos investigadores. Disse que os arquivos serviam “para comunicação de fatos de possível interesse” de Bolsonaro.
ÁUDIO DE REUNIÃO ENTRE BOLSONARO E RAMAGEM
A gravação tem 1 hora e 8 minutos e estava sob segredo de Justiça.
Segundo a PF (Polícia Federal), a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre inquérito no qual Flávio Bolsonaro foi investigado por “rachadinha” no seu gabinete, quando ocupou o cargo de deputado estadual no Rio de Janeiro. Em 2021, a apuração foi anulada pela Justiça.
Além de Ramagem e Bolsonaro, teriam participado o então ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, e “possivelmente” uma advogada de Flávio.
Com informações do Poder360