
O encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, na Malásia, tem gerado repercussões nos bastidores do STF (Supremo Tribunal Federal). Ministros avaliam que as questões relacionadas à atuação da Corte, anteriormente citadas por Trump como justificativa para sanções contra autoridades brasileiras, tornaram-se secundárias diante dos interesses comerciais e econômicos entre as nações. A informação é de Luísa Martins no Agora CNN.
A aproximação entre os líderes abre caminho para possíveis revogações de sanções aplicadas pelos EUA. Entre as medidas que podem ser revistas estão a Lei Magnitsky, aplicada ao ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, além da suspensão de vistos de ministros da Corte e seus familiares.
A ação judicial movida pelo PT questionando a aplicabilidade da Lei Magnitsky no Brasil, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin, permanece em análise, sem urgência para julgamento. A Corte entende que acelerar a discussão poderia escalar tensões desnecessariamente.
Impactos políticos do encontro
A reunião entre Lula e Trump é interpretada como um fator que fragiliza a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. O parlamentar, que se licenciou do mandato para realizar articulações em território norte-americano, havia se posicionado favoravelmente à aplicação de sanções contra autoridades brasileiras.
A avaliação nos bastidores do STF é de que a empreitada de Eduardo junto ao governo dos EUA perdeu força, principalmente, após a demonstração de disposição ao diálogo entre os dois países, evidenciada pelo encontro entre Lula e Trump.
Com informações do CNN-Brasil



